Os Orixás são vibrações de Deus, vem Dele, mas não são Ele, são princípios irradiados da Suprema Inteligência, regem a Criação e a Evolução em todo o Cosmos. Sete são as vibrações, que imprime na natureza um ritmo setenário que pode ser visto nas cores, no som, nas formas, nos seres e em todos os elementos da natureza . São os Sete Espíritos de Deus, e os termos que o definem são os seguintes: ORIXALÁ, OGUM, YEMANJÁ, XANGÔ, OXOSI, YORI e YORIMÁ. Estes termos também tiveram origem na língua mãe, e os seus significados são os seguintes:

ORIXALÁ - O Senhor da Luz de Deus, o Princípio Crístico

OGUM - O Fogo de Deus, o Fogo Sagrado, o Princípio Dinamizador

YEMANJÁ - O Princípio Gerante, a Mãe Universal

XANGÔ - O Princípio de Justiça, o Senhor da Balança da Lei, o Princípio Aferidor das Ações.

OXOSI - O Princípio Envolvente dos Seres, O Princípio do Despertar Consciencial.

YORI - O Principio da Luz em Manifestação Inicial

YORIMA - O Princípio da Luz em Manifestação Plena, o Poder da Lei na Plenitude

A partir da Vibração Original, os Orixás expande-se num descenso vibratório até chegar ao nosso plano de existência física, procedendo-se desta forma uma adaptação das forças divinas a nossa capacidade de absorver e suportar Sua irradiação.

Os espíritos que são tidos como Orixás em alguns centros ou terreiros, não são Orixás propriamente dito, são espíritos que se situam na vibração de determinado Orixá, expressando características próprias de sua vibração. Em geral estão intimamente ligados a natureza e seus elementos, sendo assim portadores de grande força vital. No culto popular, a identificação dos Orixás com santos do catolicismo, se deve a uma herança do passado, motivada pela imposição religiosa, numa época em que não existia a liberdade de culto, e para diminuir a pressão sobre as suas práticas religiosas se fez mister esta representação.